Na Folhinha, Viana fala sobre a 'invenção' da matemática

 

“Quem inventou esse negócio de matemática?”. Para responder a tão famosa pergunta que habita tanto o universo infantil quanto adulto, a Folhinha ouviu o diretor-geral do IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) e colunista da Folha de São Paulo, Marcelo Viana, em uma reportagem publicada no último sábado (5). 

Respondendo à questão, Viana explica que não se sabe o nome dos matemáticos que deixaram as tabuletas de argila em que foram encontrados os primeiros cálculos da humanidade.

"Mas uma figura que mais tarde, na Grécia, provou um fato matemático foi o Tales de Mileto. Ele não chega a ser o pai da matemática, mas é considerado um dos primeiros", disse Viana. 

Na reportagem, o diretor-geral do IMPA destaca ainda a importante participação de mulheres nas descobertas matemáticas, como a da grega Hipátia, e o pioneirismo de Arquimedes. "Ele tinha ideais que demoraram 2 mil anos para se tornarem utilizadas com mais frequência", conta.

Ele explica ainda que a matemática também foi inventada para possibilitar o monitoramento dos astros e prever movimentos no futuro; contar coisas, como um rebanho de ovelhas, por exemplo, e ajudar na cobrança dos impostos pelo governo. 

Marcella Franco, editora da Folhinha, ouviu ainda dois estudantes do Ensino Fundamental sobre o gosto de cada um pela disciplina.  Um deles foi o Pedro A.S.R., 11 anos, que participou ano passado da 1ª Olimpíada Mirim-OBMEP e neste ano foi aprovado para a 2ª fase da 18ª OBMEP. Ele contou que é um amante da multiplicação. 

"Também tem a potenciação, também tem ângulos, essas são minhas três coisas favoritas", conta.

Já Bernardo, de 10 anos, para quem alguns cálculos não fazem sentido, Viana deixou um conselho: "O medo bloqueia o raciocínio e faz parecer que a matemática é coisa para gênios, o que não é verdade. Recomendo sempre que os alunos tentem perder a ansiedade e busquem a matemática na brincadeira. Se virar estudo, fica ruim."

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