A face da ciência brasileira

 

 Série de entrevistas apresenta a face da ciência brasileira

 

Vera Pinheiro, da Assessoria de Comunicação do MCT

 

 
 
A edição 2010 da Semana Nacional de C&T apresenta uma grande novidade: A Ciência que eu Faço. Uma série de entrevistas gravadas em vídeo nas quais pesquisadores de vários ramos da ciência, além de divulgadores científicos, relatam os motivos de seu envolvimento com a ciência, assim como os incentivos e as dificuldades enfrentadas em sua trajetória profissional. Alguns pesquisadores nunca tiveram dúvida na escolha da profissão, como é o caso do Mário Novello (Pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) que sempre quis ser cosmólogo, ou Carlos Oiti Berbert (Coordenador Geral das Unidades de Pesquisa do MCT), que queria ser geólogo, desde que leu o livro ‘O Poço do Visconde’ de Monteiro Lobato. Em outros casos, como o de Luis Manuel Rebelo Fernandes (Presidente da FINEP), foi a vivência da Revolução dos Cravos, em Portugal, que acirrou nele a vontade de se aproximar das ciências políticas e estudar as relações internacionais. Já Cláudio Mello, neurocientista, pesquisador do Instituto de Neurologia da Oregon Health and Science University, iniciou sua busca pelo conhecimento científico em casa, incentivado pelo pai, o neurocirurgião Paulo Mello. Entre os cientistas a darem seu depoimento está o próprio Ministro da C&T, o físico Sergio Rezende.  Esses são alguns exemplos, entre muitos outros da série, nos quais fica evidenciado que as formas mais diversificadas e inesperadas podem motivar e despertar um jovem para uma carreira científica.
 
A idealizadora e coordenadora do projeto, Vera Pinheiro, ressalta que os vídeos de curta duração (em torno de 7 minutos), são direcionados a professores e estudantes da educação básica. A idéia é que eles possam contribuir para a escolha profissional desses jovens. “O trabalho mostra que a ciência não é feita por gênios. São pessoas normais que se dirigiram para a ciência porque foram incentivadas por um professor, por um amigo ou pelos próprios pais; ou, ainda, porque tiveram uma experiência ou um acontecimento marcante em sua infância ou juventude. Todos têm em comum a curiosidade, uma característica fundamental nas carreiras científicas” – destaca Vera.
 
 Os vídeos tratam principalmente de pesquisadores e pesquisas das Agências e Unidades de Pesquisa ligadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), no intuito de apresentar “a cara da ciência que está sendo feita no Brasil”. A Ciência que eu Faço é uma iniciativa da Representação Regional do MCT no Sudeste, com apoio do Departamento de Difusão e Popularização de C&T/SECIS/MCT e da FINEP.
 
Já estão no ar mais de cem depoimentos no endereço eletrônico da Semana Nacional de C&T (http://semanact.mct.gov.br) e no YouTube. Treze destes depoimentos estarão disponíveis dentro do conjunto de vídeos de divulgação científica do projeto VerCiência, que são enviados para as secretarias regionais da Semana Nacional de C&T e daí para instituições de ensino e pesquisa em todos os estados.
                                                                                                                                                                                                                                                                      
  Acesse aqui os vídeos das entrevistas: http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/3310.html