O diretor-geral do IMPA, Marcelo Viana, e o diretor-adjunto da instituição, Claudio Landim, abriram a segunda edição do Festival Nacional da Matemática na manhã desta quinta-feira (29), na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. 

Ao dar as boas-vindas aos público, Viana disse aos alunos de escolas públicas e particulares presentes: “A proposta do evento é que, ao final do festival, ainda mais estudantes saiam gostando de Matemática”.

Landim, por sua vez, contou que se tornou matemático “um pouco por acaso”. Ele afirmou que, se existissem, à época em que era estudante, a OBMEP, o Festival e os livros didáticos produzidos pelo IMPA, a decisão de se tornar matemático teria ocorrido com ainda mais convicção.

“Vocês têm hoje oportunidades que não existiam há 20 anos”, ressaltou.

O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Antoine Lousao, também participou da cerimônia de abertura. Aos estudantes, ele enfatizou a importância da parceria com o IMPA para fortalecer o ensino da matemática.

“Essa iniciativa é de coragem e generosidade por parte do IMPA. Imagine o instituto, com pesquisadores imersos, se abrir para difundir a matemática na sociedade”, disse o secretário. 

O Festival Nacional da Matemática acontece de quinta (29) a domingo (1°), na Marina da Glória. O primeiro dia é destinado às escolas públicas e privadas que se inscreveram no evento. Na sexta e no sábado, o espaço estará aberto para o público geral. Inscrições no site.

Quadrado mágico

Ao longo do dia, serão realizadas diversas palestras, oficinas e atividades para o público.  O pesquisador Claudio Landim recebeu os alunos para, juntos, resolverem problemas matemáticos no auditório principal do evento.

Na palestra “OBMEP, matemática divertida e útil”, o diretor-adjunto do IMPA propôs problemas matemáticos para resolver com os estudantes, que ajudaram a apresentar soluções para as questões.

Às 11h, foi a vez de André Navas, da Universide do Chile, ensinar “Como fazer um quadrado mágico de números com datas de aniversário”.

Durante a palestra, Navas aproveitou para explicar que há registros de quadrados mágicos em épocas muito antigas – há cerca de 3 mil anos – e mostrou fotos de esculturas com o “objeto”.