A maior premiação nacional da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) foi destaque em veículos de imprensa como Jornal Nacional, Folha de S. Paulo, O Globo, GloboNews e TV Brasil. Veículos locais como Agência Catarinense de Notícias, NDTV (afiliada da Record TV) e a NSC Total também noticiaram a cerimônia. O evento ocorreu em Florianópolis (SC), em 5 de junho, e distribuiu medalhas de ouro aos estudantes mais bem colocados nas 16ª e 17ª edições da competição.
O Jornal Nacional contou a história de dois medalhistas premiados, que falaram sobre suas trajetórias para alcançar o tão sonhado ouro. O estudante do Ceará Izian Duarte disse que estudava quatro horas por dia para ganhar a medalha. Já o aluno mineiro Lucas Machado destacou que para ser premiado nas duas edições da olimpíada precisou revisar conteúdos antigos. A reportagem ainda foi ao ar na GloboNews.
Na Folha, o evento ganhou espaço na Folhinha, editoria no jornal destinada a notícias sobre o universo infantil. O veículo também publica semanalmente os desafios de lógica do Portal da OBMEP, em parceria com o IMPA.
A matéria descreveu a emoção de alguns dos mais de mil medalhistas. Muitos voaram pela primeira vez para receber a premiação máxima da OBMEP. É o caso do Pedro Ygor, de 13 anos, morador de Tamandaré (PE). “Eu vim de boa, pensei que ia ser pior. Porque é avião, né? O povo falava pra eu não olhar pro chão ou eu ia passar mal. Mas vim na janelinha, e ainda vim tirando foto."
Já o estudante do Tocantins Gabriel A. M. S., de 16 anos, ressaltou a importância da OBMEP para o seu futuro acadêmico. "A competição vale muito a pena, é uma experiência única e não só pela viagem, mas porque abre muitas oportunidades. Quando uma universidade vê que você já tem histórico de premiações, por exemplo, ou pelas bolsas de estudo de iniciação científica que são dadas para medalhistas da OBMEP."
Em matéria publicada no dia 5, O Globo contou a história das irmãs gêmeas Romana e Sofia Galvão, de 19 anos, do Rio Grande do Norte. Elas acumularam nove medalhas e três menções honrosas ao longo dos seis anos consecutivos que participaram da competição. “Começamos a fazer a OBMEP no sexto ano do ensino fundamental e continuamos até o terceiro ano do ensino médio. Todos os anos, nós ganhamos medalhas de bronze, ou prata ou ouro. E quando não era medalha, era menção honrosa. A olimpíada fez nos apaixonarmos pela matemática e hoje sonhamos em ser engenheiras”, contou Sofia.
No mesmo dia, o jornal O Globo publicou ainda uma segunda matéria informando que o ministro da Educação Camilo Santana garantiu apoio ao IMPA Tech - novo curso de graduação do instituto. “O Ministério da Educação vai apoiar financeiramente a criação do curso de graduação do IMPA para estimular os jovens deste país. Vamos procurar trabalhar para que todos tenham a oportunidade de cursar o ensino superior. A educação é o único caminho que o país tem para crescer e se desenvolver.”
Pai de medalhista, o economista Ricardo Amorim, que foi apresentador do programa Manhattan Connection da GloboNews, acompanhou a cerimônia em Florianópolis. No LinkedIn, ele publicou um vídeo sobre a OBMEP e a premiação histórica de mil alunos de todo o país.
O tema ainda rendeu matérias na Rádio Nacional, no site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério da Educação, entre outros.
Sobre a OBMEP
Criada e realizada pelo IMPA, com apoio da SBM (Sociedade Brasileira de Matemática), a competição é promovida com recursos do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Destinada a estudantes do 6º ano do Fundamental ao 3º ano do Médio, a OBMEP estimula o estudo da Matemática e identifica jovens talentos da disciplina. Outros objetivos da iniciativa são promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento e contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, permitindo que mais alunos brasileiros acessem material didático de qualidade.